E num dia em eram previstas enormes e terríveis tempestades, eis que decidimos enfrentar todas essas meras probabilidades e pôr os pés ao caminho. Deslocamo-nos até á bela vila de Salto, em terras montalegrenses, para percorrer o PR8 MTR – Trilhos de D. Nuno.
O trilho percorre diversos caminhos de ligação entre as várias aldeias pertencentes á freguesia de Salto, atravessando bosques e um número sem-fim de lameiros povoados por numerosas manadas de gado barrosão, que pintam e dão vida a todo aquele extenso vale que faz a divisória natural entre a serra da Cabreira e a vizinha serra do Barroso.
Região lindíssima, com inúmeros motivos de interesse paisagístico, histórico e cultural, e que merece uma atenta e demorada visita. O trilho acaba assim por ser bastante interessante de percorrer e aconselhável.
Há no entanto algumas situações a ter em conta para quem o pretenda palmilhar. Existem em alguns pontos falhas de sinalização que nos levam facilmente a sair do rumo certo e o percurso a efectuar já se diferencia, e muito, do apresentado no mapa do folheto oficial do trilho. O caminho é longo e os 22 kms anunciados no folheto não chegam para o fazer. São necessários pelo menos 25 kms, contando com o desvio para a capela da Sra. dos Aflitos. Dá a percepção que o trajecto foi sujeito a rectificações que alteraram o seu traçado, aumentando consideravelmente a distância a percorrer.
De igual modo as 5 horas anunciadas como tempo necessário para efectuar a caminhada são irreais, a não ser que se o faça em passo de corrida. Num ritmo normal e com poucas pausas, nada menos que 7 horas no terreno. Outra questão a ter em conta prende-se com o facto de poder encontrar nos caminhos autênticos rios de água, principalmente em alturas do ano propícias a chuvas abundantes e nas zonas de lameiros terrenos bastante encharcados.
De resto é só desfrutar das belas paisagens que por lá existem e que nesta altura do ano atingem o seu ponto alto!
Quanto aos trovões e tempestades anunciadas acabaram por fugir para bem longe. Á medida que o dia foi avançando as nuvens negras deram lugar ao sol e á sua luz. Um belo dia para caminhar na companhia de amigos que ajudam a tornar estes momentos, grandes momentos!
Uma espécie de prémio para quem não se quis 'entregar' ao sofá!
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Olá amigo Alberto,
ResponderEliminar- Se há algo que define na perfeição este dia passado algures entre a Cabreira e o Barroso, tu (inteligentemente) já o referis-te no texto: «Um belo dia para caminhar, na companhia de amigos que ajudam a tornar estes momentos, grandes momentos!».
- Que venham mais momentos como estes, sejam eles vividos nas Terras de Barroso ou noutro lugar qualquer deste "nosso" Portugal profundo!
Um Abraço Montanheiro,
Pedro Durães
Olá Pedro,
EliminarComo já tantas vezes falamos o importante mesmo é caminhar, partir á descoberta e fugir sempre que possível daqueles "spots" habituais, onde cada vez mais é difícil encontrar a tranquilidade e paz que tanto procuramos nestas investidas.
Saudações montanheiras.
Olá Alberto
ResponderEliminarMais uma vez, bela reportagem fotográfica que desperta a curiosidade para novas aventuras.
Abraço caminheiro
Serafim (pisatrilhos)
Caro Serafim,
EliminarOra aí está aquele que talvez seja o maior propósito e razão de existir deste modesto blog: Despertar a curiosidade e motivar a saírem de casa!
Obrigado pela visita e Boas caminhadas.
Olá Alberto,
ResponderEliminarComo sempre nos habituás-te está fantastico, .....
.Abraço
Teixeira/Célita
Olá amigo Teixeira,
EliminarObrigado pela sempre simpática visita!
Boas caminhadas para os 'Célitos'.