sexta-feira, 21 de junho de 2013



Extensão e Duração    -    6.7 Km - 2:00 Horas
Grau de Dificuldade    -    Fácil
Localização    -    
Serra da Lousã
Ponto de Partida / Chegada    -     Fragas de S. Simão, Figueiró dos Vinhos
Altitude mínima    -    198 m.
Altitude máxima    -    303 m.
 
 
 
     Continuando o nosso périplo pelas Aldeias de Xisto da Serra da Lousã, neste dia optamos por explorar a parte da serra virada a sul, por terras de Penela, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra.
     Um dos pontos a visitar seria as majestosas Fragas de S. Simão, perto de Casal de S. Simão. Se a disponibilidade de tempo o permitisse pretendíamos efectuar uma curta caminhada nessa zona, o que viria a acontecer. O trilho efectuado corresponde ao PR1 FVN Caminho do Xisto de Casal de S. Simão, e digo que acabou por ser bem mais interessante do que aquilo que esperávamos.
     O trilho desenvolve-se no verdejante vale da Ribeira de Alge a jusante das já referidas fragas. Partimos precisamente das fragas e seguimos até junto do lugar de Além da Ribeira continuando a partir daí sempre junto da margem esquerda da ribeira por velhos caminhos rurais e de pé posto, sempre com espectaculares vistas sobre o curso de água.
     Chegados á ponte do Brás Curado passamos para a outra margem, acompanhando agora a ribeira de Alge para montante, passando junto do lugar de Saonda. Mais á frente afastamo-nos um pouco da ribeira de Alge e subimos o vale da ribeira do Fato até encontrar os primeiros campos de cultivo de Casal de S. Simão.
     Quando se entra na aldeia fica-se maravilhado! Casal de S. Simão é sem duvida uma das mais belas e pitorescas aldeias de xisto e, ao contrário de outras, foi muito bem restaurada e revitalizada. Os meus parabéns a todos quantos estiveram envolvidos neste projecto.
     Deixando para trás Casal de S. Simão, descemos por entre um enorme sobreiral, localizado numa íngreme encosta, até chegar-mos junto das fragas de onde tínhamos partido duas horas antes.
     É um percurso bonito, sem grande dificuldade, muito arborizado e rico em flora típica de zonas ribeirinhas (com algumas manchas de carvalhos, castanheiros, pinheiros e sobreiros) o que faz com que seja igualmente agradável nos dias quentes de Verão.
     E depois ainda temos a refrescante praia fluvial mesmo juntos das imponentes e enormes fragas! Vale bem a pena!
     Ficam aqui alguns registos do dia.
 
 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

quinta-feira, 20 de junho de 2013



Extensão e Duração    -    6.5 Km - 1:45 Horas
Grau de Dificuldade    -    Fácil / Moderado
Localização    -    
Serra da Lousã
Ponto de Partida / Chegada    -     Pena, Góis
Altitude mínima    -    566 m.
Altitude máxima    -    862 m.
 
 
 
      Depois de uma espectacular viagem de carro desde o Talasnal, com passagem por aldeias, locais e paisagens mágicas tais como Vaqueirinho, Catarredor, Candal, Trevim (ponto mais alto da Lousã, com 1205 m.), Santo António da Neve (com os famosos antigos poços de neve), chegávamos ao nosso destino: a aldeia da Pena.
      Tínhamos em mente efectuar uma pequena caminhada que envolvesse uma subida aos Penedos de Góis. Optámos por fazer a ligação Pena > Povorais > Pena e rapidamente pusemos os pés ao caminho, através de um belo caminho que sobe de forma íngreme montanha acima. A panorâmica do alto sobre a aldeia é soberba, assim como a vista para o Trevim, a oeste. Vale bem o esforço da subida.
      No regresso houve ainda tempo para explorar um pouco o vale e o leito da Ribeira da Pena a jusante da ponte de acesso á aldeia. Muito verde, belas lagoas naturais e recantos idílicos foi quanto podemos observar.
      Depois lá conseguimos encontrar um (outro) espectacular caminho rural que nos ajudou a subir até á aldeia para uma breve mas interessante visita. A aldeia da Pena é sem dúvida uma das mais belas e bem recuperadas aldeias de xisto, muito acolhedora e com um enquadramento paisagístico brutal!
      Á saída, junto á ponte, cruzamo-nos com uma senhora, o único natural/residente que tivemos oportunidade de conhecer. “Vivemos aqui perdidos no meio de um buraco. O ribeiro é que dá alguma graça a isto!” disse ela.
      Eu diria antes que “vivem num pequeno pedaço do paraíso!”