quarta-feira, 1 de maio de 2013




Extensão e Duração    -    18.2 Km - 6:00 Horas
Grau de Dificuldade    -    Moderado
Localização    -    
Serra da Peneda
Ponto de Partida / Chegada    -     Peneda, Arcos de Valdevez
Altitude mínima    -    674 m.
Altitude máxima    -    1090 m.


     Neste feriado do 1º de Maio, enquanto não nos é surripiado, fomos até á Peneda para calcorrear uma parte desta serra que ainda nos era desconhecida. O objectivo principal era atingir a Fraga das Pastorinhas.
     Partimos de junto do Santuário da Peneda, atravessamos a aldeia e começamos a subir a encosta por um caminho que nos iria levar até á calçada da Quelha Escura, calçada utilizada desde tempos ancestrais por peregrinos que se deslocam de e para a Peneda.
     Antes da Felgueira Ruiva viramos para Sul, passamos a oeste da Água Santa e seguimos até um belo prado, descendo desde a nascente do Rio da Armada. Continuamos passando pela Pereirinha, pela Pena Calva até chegar á Fraga das Pastorinhas. Este é um local maravilhoso, com umas vistas fenomenais e pouco aconselhável para quem sofrer de vertigens, pois aos nossos pés temos um abismo de 450 m. que só pára no Rio da Peneda.
     Depois de uns instantes a desfrutar da beleza impar do local fez-se a pausa para o almoço. Depois arrancou-se para o resto da jornada, quase sempre seguindo na direcção nordeste. Depois de uma primeira corga que tivemos de atravessar chegamos ao Curral Dianteiro, e foi aí que vimos dois javalis que mal se aperceberam da nossa presença rapidamente, num piscar de olhos, desapareceram por entre a vegetação.
     O nosso caminho levou-nos depois a atravessar o Rio da Armada junto do local onde este dá lugar á Corga do Malho, passagem pela Anta, pelo Chão da Roca, até chegar-mos ao Curro da Velha. Aqui apanhamos boleia do PR que passa nesta branda o qual seguimos durante umas centenas de metros. No local onde o PR segue para este em direcção a Pousios seguimos para noroeste, passando junto de umas cercas e de umas construções em ruínas, e depois de uma breve subida estávamos no Salgueiral.
     Nesta altura atingimos a cota máxima do dia, seguimos para oeste em direcção á Felgueira Ruiva onde nos deparamos com um belo conjunto de cavalos que por ali se alimentavam e onde o respectivo macho dominante se mostrava muito empenhado na luta pela manutenção da espécie. A mãe Natureza a funcionar em pleno!
     A partir daí, umas dezenas de metros mais á frente, tomamos novamente a calçada da Quelha Escura e descemos para a aldeia, até junto do santuário, de onde havia-mos partido horas antes para esta espectacular caminhada!
     Um muito obrigado ao resto do pessoal que compunha o grupo pela excelente companhia e pela boa disposição sempre presente. Malta muito porreira e que adoram a montanha!
     Ficam aqui algumas imagens do dia.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

2 comentários:

  1. De facto estava empenhadíssimo:) lol.

    Grande trilho, em excelente companhia.

    Abraços

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    Respostas
    1. Sem dúvida Órion! Empenhado como se não houvesse amanhã! :)

      E a caminhada? 5*****!

      Belo ambiente de partilha!

      Abraço

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